terça-feira, 28 de dezembro de 2010

TIÃOZINHO DA MOCIDADE - Release Oficial do CD "Mulekê Tião"

Agradecemos a Pituka Nirobe, produtora executiva e de marketing de Tiãozinho da Mocidade, que nos enviou o release oficial do CD "Mulekê Tião".

A partir de 6 de janeiro, o artista retoma sua roda de samba, que ocorre na casa Lapa na Pressão, a partir das 20 horas e, no dia 19 de janeiro, a partir das 19:30h, Tiãozinho da Mocidade estará lançando o CD "Mulekê Tião" no Teatro Rival BR, na Rua Álvaro Alvim, 33/37, subsolo, Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro.

Atalho para vídeo de Tiãozinho da Mocidade no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=LYIMVyeP1OU

 
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HISTÓRICO DO CD MULEKÊ TIÃO

Se falar em Neuzo Sebastião de Amorim Tavares, 61 anos, nascido em 04/08/1949, na Vila Vintém – Padre Miguel, Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, com certeza ninguém vai ligar o nome a pessoa. Mas Tiãozinho da Mocidade é nome certo na lembrança de todos, principalmente os aficionados por samba e carnaval. 

Este afro-brasileiro nascido numa Comunidade carente não esconde sua origem, pelo contrário evidência o amor incondicional que nutre por Padre Miguel, e toda a Zona Oeste. É esse sentimento que o sambista Tiãozinho da Mocidade tem pela região, para homenageá-la, o cantor e compositor declara esse sentimento nos versos de seu primeiro CD "Mulekê Tião", quando afirma no trecho de seu samba partido alto faixa 04 do CD: “Sou da Barão com a Belizário, onde não é lugar de otário”.  Coisas de bamba. Algo em comum com os dias de hoje?  Isso não é mera coincidência... Sua vida é narrada em versos melódicos na música que “Mulekê Tião” que da nome ao CD. Sua infância é lembrada com alegria e bom humor em "A mulher do sapo".  Seus amores são declarados em "Longe de você" e "Nem com a luz apagada".

Na estrela verde e branca, G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel o compositor é vencedor de cinco sambas de enredos inesquecíveis, "Como Era Verde o Meu Xingu” (1983), "Bruxaria e Histórias do Arco da Velha” (1986), sendo estas três obras primas levaram a agremiação a conquistar o campeonato no desfile oficial das escolas de samba na Marques de Sapucaí.  "Ziriguidum 2001 Carnaval nas Estrelas” (1985), "Vira Virou a Mocidade Chegou" (1990) e "Chuê Chuá, as Aguas Vão Rolar” (1991).

Hoje é conhecido e reconhecido no mundo afora, sua obra atravessou com sucesso os mares e aportou em grandes cidades do Brasil e do exterior.  Tiãozinho da Mocidade É Diretor Cultural da Velha Guarda da Mocidade, Diretor Artístico da Velha Guarda Musical e Membro do Conselho de Samba do Rio de Janeiro. Esse trabalho que conta um pouco da história do artista e da Mocidade de Padre Miguel, será incluído como acervo do Centro de Memórias do Samba da Zona Oeste, do qual é um dos idealizadores e pesquisador.


  As quatorze faixas do CD são um verdadeiro passeio pela história do samba do Rio, através de sua obra autoral que revela a história de sua própria vida.

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